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Carlos Dú, prefeito de Barbacena e presidente do Cisru, alerta para risco de colapso do Samu em Minas 3x4g44

Serviço essencial para salvar vidas está ameaçado em regiões como Alto Paraopeba e Campo das Vertentes 264n22



Foto: Arquivo Jornal CORREIO 213y4h


A crise afeta diretamente diversas regiões mineiras, como o Alto Paraopeba e o Campo das Vertentes


Durante encontro da bancada mineira da Associação Mineira de Municípios (AMM), realizado nesta semana na Câmara dos Deputados, o prefeito de Barbacena, Carlos Augusto Soares do Nascimento, conhecido como Carlos Dú, fez um alerta: o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) em Minas Gerais corre sério risco de paralisação devido à ausência dos rees da União.Carlos Dú, que também preside o Consórcio Intermunicipal de Saúde da Rede de Urgência (Cisru) Centro-Sul, destacou o cenário alarmante diante de prefeitos, do presidente da AMM e de parlamentares como os deputados federais Luiz Fernando e Igor Timo. “Estamos falando de um serviço essencial, que salva vidas todos os dias. É urgente. É prioridade. Sem esses recursos, não conseguiremos manter o atendimento à população”, afirmou.

A crise afeta diretamente diversas regiões mineiras, como o Alto Paraopeba e o Campo das Vertentes. Em Conselheiro Lafaiete, por exemplo, o Samu opera com apenas duas ambulâncias: uma unidade de e básico (USB), que cobre sete cidades, e uma unidade de e avançado (USA), responsável por 13 municípios.“Pouca gente sabe dessa realidade. Estamos no limite. O Samu pode parar a qualquer momento se nada for feito”, alerta um dos profissionais que atuam na linha de frente.

Entre os mais impactados estão os condutores socorristas, profissionais que não apenas dirigem as viaturas, mas também participam dos atendimentos, higienizam os materiais e cuidam dos equipamentos. “Não somos motoristas. Somos condutores socorristas. Sem a nossa categoria, não tem atendimento para a população”, desabafa um servidor, que também relata a saída de colegas por falta de valorização e condições adequadas. “Trabalhamos por amor ao que fazemos, mas também temos contas a pagar, famílias para sustentar.”

O posicionamento público do prefeito incentivou outros trabalhadores do Samu a romperem o silêncio. “Sempre ficamos calados, mas agora é hora de falar. A população precisa saber o que estamos enfrentando”, afirmou um profissional. Carlos Dú conclamou a união de gestores municipais, da sociedade civil e dos parlamentares mineiros para pressionar o Governo Federal a regularizar os rees. “Não se trata apenas de números, mas de vidas. O Samu é prioridade. Precisamos de respostas e ações concretas.” A reportagem segue aberta para novos relatos de profissionais da saúde e gestores municipais. 




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Postado por Rafaela Melo, no dia 22/05/2025 - 16:08


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